Retorno Público do Aiatolá Khamenei Após Conflito com Israel
Presença do Líder Supremo na Cerimônia Religiosa de Ashura
No sábado, 5 de julho de 2025, o aiatolá Ali Khamenei, líder máximo do Irã, reapareceu publicamente durante uma celebração religiosa em seu complexo oficial em Teerã. A sua participação foi capturada em vídeo e exibida pela emissora estatal iraniana. Antes disso, o dirigente de 86 anos não havia sido visto desde 11 de junho, poucos dias antes do início das hostilidades contra Israel.
Celebração da Data Mais Sagrada para os Xiitas
Nas imagens divulgadas, é possível observar Khamenei chegando a um local religioso dentro de sua residência oficial na capital iraniana. A cerimônia marcou a Ashura - considerada a data mais significativa no calendário xiita – com centenas de fiéis presentes que receberam o líder entoando cânticos e mostrando respeito ao seu ingresso no salão.
Conflito Iran-Israel: Período Crítico e Cessar-fogo
Durante os confrontos armados entre Irã e Israel que duraram cerca de duas semanas, Khamenei permaneceu resguardado num “local estratégico” para garantir sua segurança total. O conflito resultou na eliminação de altas patentes militares iranianas e importantes pesquisadores nucleares. Em 24 de junho foi decretado um cessar-fogo bilateral após intensas batalhas – uma medida mediada pelos estados Unidos que também intervieram bombardeando alvos ligados às instalações nucleares iranianas.
Número Oficial das perdas Humanas no Conflito
Segundo informações oficiais compartilhadas pelo governo da República Islâmica do Irã, aproximadamente 430 pessoas perderam a vida em solo iraniano durante as hostilidades. Do lado israelense foram registradas oficialmente 28 fatalidades relacionadas ao confronto bélico.
Papel Político e Histórico do Aiatolá Ali Khamenei
Khamenei ocupa desde 1989 a posição mais elevada dentro da estrutura política nacional, combinando funções como chefe absoluto da Nação e comandante supremo das Forças armadas – cargo que abrange o controle sobre instituições-chave como a guarda Revolucionária Iraniana.
A trajetória política dele começou ainda nos anos iniciais após a Revolução Islâmica: nomeado por Ruhollah Khomeini como líder das orações coletivas nas sextas-feiras em Teerã (1980), ganhou projeção nacional sendo eleito presidente um ano depois. Após o falecimento daquele mentor religioso aos 86 anos em 1989, os principais clérigos confiaram-lhe a sucessão na liderança espiritual máxima no país.