Brasil: CSN Alcança Queda de 41,7% no Prejuízo Líquido Durante o Segundo Trimestre de 2024
No segundo trimestre deste ano,a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) anunciou uma diminuição expressiva em seu prejuízo líquido,que atingiu R$ 130,4 milhões,uma queda de 41,7% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Essa melhora está relacionada principalmente à reversão favorável de contingências e às estratégias adotadas na gestão do hedge sobre minério.
Destaques operacionais e Financeiros
Apesar da redução das perdas,o resultado superou as expectativas dos analistas financeiros que previam um prejuízo próximo a R$ 139 milhões conforme levantamento da LSEG. O desempenho operacional medido pelo Ebitda ajustado manteve-se praticamente estável entre abril e junho, alcançando R$ 2,64 bilhões - ligeiramente acima da estimativa média de R$ 2,54 bilhões – com um incremento marginal na margem operacional para 23,5%.
Receita Líquida e Vendas em Declínio
A receita líquida reportada pela CSN totalizou R$ 10,7 bilhões no período trimestral analisado. No entanto, este valor ficou aquém da projeção média previa nos estudos da LSEG que indicavam cerca de R$ 11,1 bilhões. as vendas totais de aço apresentaram recuo anual significativo de quase 10%, comercializando aproximadamente um milhão de toneladas neste intervalo. A retração foi especialmente acentuada nas exportações (-19%) em comparação com a leve diminuição observada no mercado interno (-6%).
Níveis De Alavancagem E Fluxo De Caixa Ajustado
A métrica relacionada à alavancagem financeira evidenciou melhoria ao encerrar o trimestre com índice em torno de 3,24 vezes contra os anteriores níveis próximos a 3,36 vezes no encerramento do primeiro semestre. Exclusivamente considerando-se as obrigações da subsidiária energética CEEE-G vinculadas ao financiamento estruturado iniciado recentemente (project finance), esta relação se encontra ligeiramente melhor reduzida para aproximadamente 3,20 vezes.
no entanto,o fluxo caixa ajustado permaneceu negativo na casa dos R$ -1.47 bilhão devido principalmente aos investimentos realizados visando crescimento futuro e pelas despesas financeiras elevadas decorrentes das altas taxas cobradas sobre os passivos corporativos.
Estratégia Cambial Segue Em Destaque
A empresa destacou ainda que sua exposição cambial líquida durante o último trimestre se posicionou num saldo ativo equivalente a US$ 1.1 bilhão – número alinhado às políticas internas voltadas à proteção contra oscilações abruptas e voláteis nas moedas estrangeiras.