Fed mantém pausa nos juros em setembro com mais de 60% de chance; mercado projeta corte até o fim do ano

Estados Unidos Avaliam‌ Manutenção dos Juros pelo Federal Reserve em Setembro

Nos Estados Unidos, a possibilidade do Federal Reserve (Fed) optar ​por manter as ‍taxas de juros inalteradas na ‍reunião de⁤ setembro ultrapassou 60% nesta quinta-feira, 31. Essa previsão foi apontada ‍pela ferramenta de análise do CME‌ Group e permanece estável mesmo ⁤diante de dados recentes que indicam inflação⁢ e emprego⁤ acima do esperado.

Perspectivas ‌para Cortes Moderados⁣ até o ‌Final do Ano

O mercado projeta um único corte nos​ juros,limitado a 25 pontos-base (pb),até dezembro.Até as 13h50 (horário de ‍Brasília), ⁣a chance dessa manutenção das taxas situadas entre⁢ 4,25% e 4,5% alcançava⁣ aproximadamente 61%, contra uma probabilidade de⁢ corte em ​39%. No dia anterior, esses índices estavam⁢ em‌ torno de 52,4% para manutenção e ​46,7% para redução.

Evolução das Expectativas Sobre os Cortes

A expectativa por uma​ redução modesta dos ⁣juros em setembro aumentou levemente: a probabilidade de um corte pequeno subiu surpreendentemente​ de‌ 38,1% para cerca de 41,4%. Em contrapartida,as⁢ chances‍ para um recuo mais expressivo – com diminuição maior que 50 pontos-base – diminuíram para aproximadamente 34,7%,contra ⁣os números anteriores que giravam na casa dos 38%.Além disso, cresceu também ​o‌ percentual daqueles que acreditam na estabilidade das taxas durante todo o ano fiscal – passando dos modestos 11,4%⁢ anteriores‌ para⁤ quase quinze por cento.

Tendências Influenciadas pela Postura Rigorosa do Fed

Análises recentes destacam que o discurso firme adotado pelo presidente ‍da⁤ instituição monetária americana Jerome Powell tem provocado um ajuste nos prognósticos do mercado financeiro. ‍Segundo especialistas ⁤do BMO capital Markets, este tom mais assertivo ⁤reforça a cautela sobre eventuais⁢ cortes antecipados nos⁢ juros; há inclusive risco considerável que qualquer sinalização ⁢clara sobre flexibilização só ocorra no⁢ mês seguinte ao encontro formal da política monetária.