Estados Unidos: GameStop adota Bitcoin como proteção contra instabilidade econômica
A GameStop, uma das maiores varejistas de jogos eletrônicos dos Estados Unidos, anunciou uma recente aquisição significativa de Bitcoin como parte de sua estratégia financeira. O CEO Ryan cohen destacou que essa iniciativa tem o propósito principal de servir como um mecanismo de proteção diante da atual volatilidade macroeconômica global.
Durante entrevista concedida ao canal CNBC em meados de julho, Cohen explicou que a companhia não pretende seguir modelos corporativos agressivos semelhantes ao da MicroStrategy – empresa conhecida por investir massivamente em criptomoedas.
Bitcoin: Um escudo contra a inflação e impressão monetária excessiva
“Encaro o investimento em Bitcoin como uma forma de proteger nosso patrimônio da inflação crescente e do excesso na emissão monetária mundial”, declarou o executivo. No final de maio, a GameStop comprou aproximadamente 4.710 bitcoins, avaliados atualmente em mais de US$500 milhões.
Diferentemente das fortes apostas feitas por outras corporações no mercado cripto nos últimos anos – algumas acumulando bilhões – a abordagem da GameStop é mais moderada e alinhada à solidez financeira já estabelecida pela empresa. Atualmente, sua reserva conta com mais de US$9 bilhões em caixa e títulos negociáveis.
Cohen enfatizou que todo recurso será alocado com rigor semelhante ao uso dos seus próprios investimentos pessoais, buscando preservar capital enquanto aproveita oportunidades cujo risco projetado seja limitado. “Seremos oportunistas quando as condições forem favoráveis”, afirmou.
Reorientação estratégica: foco em colecionáveis e cartas comerciais
A mudança recente no portfólio comercial reflete um afastamento gradual da dependência histórica do varejo tradicional voltado para hardware e softwares. A GameStop está direcionando esforços para segmentos emergentes dentro do universo gamer – principalmente cartas colecionáveis e produtos exclusivos para fãs.
A movimentação também inclui captações financeiras por meio da emissão ampliada recentemente de notas conversíveis sem cupom (zero-coupon), gerando US$2,25 bilhões junto aos investidores mesmo num cenário turbulento do mercado acionário onde suas ações chegaram a cair cerca de 24% na última semana.
Diversificação nas corporações: diferentes modelos para ativos digitais
Muitas empresas públicas têm avaliado o Bitcoin como reserva patrimonial porém adotam níveis bem distintos quanto à exposição ao ativo digital. Enquanto algumas caras estratégicas adotaram políticas arrojadas; outras gigantes globais optaram pela moderação mantendo posições discretas dentro desse segmento financeiramente volátil mas promissor.
perguntas Frequentes Sobre Investimento Corporativo Em Bitcoins
No contexto das normas contábeis vigentes nos EUA (US GAAP), bitcoin é classificado como ativo intangível – isso implica ser contabilizado somente por perdas eventuais sem possibilidade convencionalmente aceita para reconhecimento positivo pelo aumento das valorizações automaticamente; aspectos estes desafiadores para transparência financeira detalhada veio gerar discussões regulares nos órgãos regulatórios financeiros internacionais.
Tais instrumentos geralmente postergam efeitos dilutivos imediato sobre os detentores atuais porém criam potencial futura diluição se houver conversão perante valor ação superior ao preço pactuado inicialmente na emissão – essa dinâmica depende diretamente do desempenho mercadológico subsequente até seu vencimento.
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No momento entidades reguladoras relevantes nos EUA encontram-se analisando diretrizes relativas às exigências divulgativas concernentes aos ativos digitais devido principalmente crescimento expressivo dos ETFs lastreados nesses tokens – conclusões futuras podem impor regras novas definindo formatos adequados relatórios corporativos ou mitigação riscos inerentes aumentando assim qualidade informacional distribuída entre investidores contínuos ou potenciais participantes dessas arenas tecnológicas disruptivas.
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