Estados Unidos: Líder da Câmara dos Representantes cobra abertura dos documentos sobre Jeffrey Epstein
O presidente da Câmara dos Representantes norte-americana, Mike johnson (R-LA), manifestou publicamente a necessidade de tornar públicos os arquivos relacionados ao controverso investidor Jeffrey epstein, contrariando a posição do ex-presidente donald Trump. A demanda surge em meio à crescente pressão de apoiadores que exigem total transparência acerca das acusações de tráfico sexual envolvendo Epstein.
Pressão por esclarecimentos e acesso aos documentos
Em entrevista concedida a um podcast alinhado ao conservadorismo, Johnson enfatizou que, apesar da sensibilidade do tema, é fundamental disponibilizar todas as informações para que a população possa formar sua própria opinião.Ele também cobrou explicações detalhadas da procuradora-geral Pam Bondi, que afirmou possuir uma lista com nomes ligados ao caso mas ainda não divulgou o conteúdo.
Divergências políticas e reações no Congresso
A controvérsia ganhou força após o departamento de Justiça confirmar oficialmente na semana passada que Epstein cometeu suicídio em 2019 enquanto estava sob custódia federal – fato que encerrou diversas teorias conspiratórias sobre sua morte. No entanto, a decisão de manter os arquivos confidenciais provocou críticas entre aliados conservadores do ex-presidente Trump, acusando-o de descumprir promessas eleitorais relacionadas à transparência.
No âmbito legislativo, republicanos rejeitaram uma proposta apresentada pelos democratas para obrigar legalmente a divulgação completa dos documentos vinculados ao caso. Por outro lado, parlamentares democratas seguem pressionando por uma audiência na comissão judiciária da Câmara para ouvir depoimentos não apenas de Bondi e seu vice como também das lideranças do FBI envolvidas nas investigações.
A postura ambígua do ex-presidente Trump diante das revelações
Pelo Twitter e outras redes sociais, Donald Trump minimizou o impacto político gerado pela polêmica afirmando que o país atravessa um momento positivo e não vale investir energia no assunto relacionado a Epstein. Contudo, durante sua saída oficial da Casa Branca no dia 15 deste mês, ele defendeu publicamente Pam Bondi e indicou possibilidade futura de liberação adicional desses documentos sigilosos – deixando aberta a chance para novas revelações nos próximos meses.